Trabalho nocturno

 

Nos grandes centros urbanos, é cada vez mais comum estabelecimentos como postos de gasolina, farmácias, lojas de conveniência e redes de supermercado funcionarem 24 horas ininterruptas.

 

Além disso, longe de ser uma opção, trabalhar no turno da noite faz parte da rotina de profissionais como médicos, enfermeiros e vigilantes, entre tantos outros.

 

Pesquisas recentes constatam que as alterações no relógio biológico promovidas pela troca de trabalho de diurno para nocturno, trazem riscos reais à saúde dos trabalhadores.

 

Um estudo da OMS realizado com enfermeiras e hospedeiras mostrou que estas profissionais que trabalham nos turnos da noite têm mais chances de desenvolver o cancro da mama e problemas cardíacos.

 

Outro estudo feito por pesquisadores espanhóis, indica que os profissionais que trabalham no turno da noite perdem cinco anos de vida para cada quinze anos trabalhados. Além disso, eles divorciam-se três vezes mais do que os profissionais com jornadas durante o dia.

 

Subsidio de trabalho nocturno

Tendo em conta os efeitos nocivos do trabalho nocturno na saúde do trabalhador, a legislação moçambicana prevê o direito de este profissional receber uma compensação, tanto em horas como em salário, pela sua jornada nocturna. Esta compensação é chamada de subsidio de trabalho nocturno e é regulamentado de diversas formas de acordo com segundo os regulamentos de cada empresa.

 

Em Moçambique, considera-se trabalho nocturno o que for prestado em sete das nove horas que medeiam entre as 20 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.

 

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