Trabalhadores da empresa brasileira “Odebrecht” denuncia incumprimento da Lei Laboral em Nampula -Sep 23 2012

23/09/2012 - Trabalhadores da construtora Brasileira Odebrecht encarregue para executar as obras da construção do Aeroporto Internacional de Nacala, Moçambioque, paralisaram no meio deste mês de Setembro o curso normal das obras.

Trabalhadores da empresa brasileira  “Odebrecht” denunciam incumprimento contratual no município de Nacala-porto em Nampula

Trabalhadores da construtora Brasileira Odebrecht encarregue para executar as obras da construção do Aeroporto Internacional de Nacala paralisaram no meio deste mês de Setembro o curso normal das obras. A suspensão das actividades visava pressionar o patronato para de resolver as preocupações daqueles operários, principalmente em relação ao não aumento salarial previsto nos contratos individuais de trabalho.

 

1 de Setembro foi um dia negro na Cidade de Nacala-Porto. Duas greves uma cidade: por um lado, a greve dos trabalhadores da construtora brasileira Odebrecht que está a construir do Aeroporto Internacional de Nacala e a greve dos transportadores semicolectivos de passageiros que operam numa das rotas daquela edilidade que se  amotinaram defronte do Conselho Municipal.

O “Juíz Móvel” traz-lhe nesta reportagem, os pormenores  interessa apenas a primeira greve.

 

Estes são trabalhadores da Odebrecht. Todos assinaram contratos com valores mensais que previam mais de 3 mil Meticais/mês. Porém, os contratos estabeleciam a obrigatoriedade de se aumentar os salários iniciais, findos os trabalhos de terraplanagem e início das reais actividades da construção do segundo maior aeroporto do país.

 

Para além de falsas promessas, os trabalhadores da Odebrecht  acusam os engenheiros brasileiros de promover insultos contra si e fomentar actos de racismo.

 

Esta paralisação transmite uma mensagem simples: os trabalhadores moçambicanos são contra todas as formas de discriminação. Temporária, mas intensa, a greve dos trabalhadores da construtora brasileira visava persuadir patronato a respeitar o compromisso assumido perante os trabalhadores.

Com a pressão do “Juíz Móvel” e dos trabalhadores, a direcção daquela construtora viu-se obrigada a renovar a promessa em resolver o oproblema antes do fim deste mês.

O Juiz Move lira trazer mais informação sobre este caso até o final do mês de Setembro, altura que já houver o desfecho.

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