03/01/2013
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Em Maio do ano passado aquando da presidência aberta na Província de Nampula, trabalhadores da ECMEP daquela parcela do país queixaram-se ao Presidente da República na altura, de mais de dez salários em atraso.
Em Maio do ano passado aquando da presidência aberta na Província de Nampula, trabalhadores da ECMEP daquela parcela do país queixaram-se ao Presidente da República na altura, de mais de dez salários em atraso e o estado de abandono e sem perspectiva em que a empresa se encontrava.
De acordo com o comité sindical local meses depois apareceu uma delegação do IGEPE-instituto de gestão de participações do Estado - dizendo que iria pagar os salários em atraso em duas prestações para depois fechar a empresa e encerrar a empresa.
Meses depois, o IGEPE apenas pagou dois meses, encerrou a empresa não tendo honrado com o compromisso.
A cada dia que passa esse grupo de trabalhadores desesperam. Nem o conselho de administração da ECMEP consegue dar alguma satisfação.
Um dos grandes problemas que o processo de privatização e do mercado acionário em Mocambique tem sido o de deixar milhares de trabalhadores em situação incerta, sempre que as entidades mudam de mãos e ou patronato. Situações similares aconteceram com empresas como metalomecânica, empresas de cinema, indústria de processamento alimentar, entre outras.
A situação dos trabalhadores da ECMEP chegou aos ouvidos do Juiz móvel muito antes da presidência aberta e a equipa da STV contactara vários intervenientes no sentido de resolver a situação. Debalde.
O Juiz Móvel continuara a trabalhar no sentido de resolver a situação e irá comunicar assim que a situação melhorar. As entidades sindicais, de inspeção laboral e de mediação e conciliação estão já avisadas e também estão empenhados na busca de soluções sustentáveis.
Veja o vídeo de trabalhadores da ECMEP reclamando seus direitos aqui: