Professores exigem pagamento de horas extras na “secundária” da Machava -Jun 02, 2013

02/06/2013 - Cerca de 30 professores que leccionam nos cursos diurno e nocturno na Escola Secundária da Machava, em Maputo, paralisaram ontem as suas actividades em protesto contra o não pagamento das horas extras há mais de quatro meses.

Cerca de 30 professores que leccionam nos cursos diurno e nocturno na Escola Secundária da Machava, em Maputo, paralisaram ontem as suas actividades em protesto contra o não pagamento das horas extras há mais de quatro meses.

Segundo o porta-voz dos professores grevistas, Belmiro Fernando, o pagamento das horas extras deveria ter sido efectuado no mês de Abril passado, mas, até ao momento, ninguém disse nada com exactidão do que possa estar a acontecer.
Por outro lado, estes professores acusam a direcção da escola de maus tratos e de descontos sucessivos nos seus salários.

“A consideração que é dada ao professor a nível da direcção é péssima. hoje, que decidimos fazer esta greve, fomos amedrontados e ameaçados de perder emprego. Durante o período de interrupção das aulas, tivemos que trabalhar, mas não nos pagaram e ainda descontaram-nos dos nossos salários”, disse Belmiro Fernando.

A falta de progressão na carreira é um dos factores que também motivaram os professores a fazer greve, sendo que, segundo eles, há professores que estão na educação há mais de 20 anos e nunca mudaram de carreira.

Enquanto isso, os alunos é que se viram prejudicados, tendo ficado todo o dia sem aulas e sem entender o que realmente estava a acontecer.

Membros da direcção provincial de educação em Maputo estiveram presentes no local, mas não aceitaram falar com a nossa equipa de reportagem, alegando não estarem presentes na escola para tratarem daquele assunto.

Enquanto isso, os professores grevistas dizem que a paralisação vai continuar até que o Governo pague o dinheiro que está a dever a mais de 30 professores.

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